30, agosto, 2022 #10 – Uma antropóloga na sala de cultura
A antropóloga põe luva, avental, touca, máscara, põe o propé em cima do sapato. E está pronta para entrar na sala de cultura, uma salinha pequena e importante no Instituto de Biofísica da UFRJ onde acontece coleta, processamento, isolamento, plaqueamento, expansão das células. Tudo que a cientista Regina Goldenberg quer ver na estufa é a célula se expandir, crescer e principalmente conversar com outras células. A expectativa de sua equipe é encontrar as células que sejam resistentes e enfrentem todo tipo de intempérie que lhes aparecer pela frente. Tudo que a outra cientista, Daniela Manica, quer é ver Regina e sua equipe conversando, mas não com qualquer célula.
CeSaM – é a partir das células do sangue menstrual que elas têm tentado encontrar as células-tronco “duras de matar”. Neste episódio, é com ela que Daniela conversa para fazer uma Antropologia da Ciência e um feminismo acadêmico, nessa sala de cultura.