17, outubro, 2025 Cessar-fogo em Gaza é frágil e deixa palestinos à própria sorte, diz professor Omar Thomaz
O acordo celebrado entre o grupo Hamas e Israel para encerrar o conflito que já durava dois anos e matou cerca de 70 mil pessoas na Faixa de Gaza, no Oriente Médio, é apontado pelo presidente estadunidense, Donald Trump, como um “primeiro passo rumo a uma paz sólida, duradoura e eterna”.
Não é o que pensa Omar Ribeiro Thomaz, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, o IFCH, da Unicamp.
Para ele, não é possível dizer que há uma paz absoluta na região, já que não existe qualquer plano estabelecido de amparo e reconstrução depois da ocupação e genocídio praticado contra o povo palestino. Além disso, as próprias lideranças palestinas foram excluídas de qualquer chance de opinar nessa nova fase.
“Qualquer futuro que não seja decidido pelos palestinos não é o futuro da Palestina”, resume o professor Thomaz.
Ficha técnica:
Produção e entrevista: Fábio Gallacci
Edição de áudio: Bruno Piato
Capa: Alex Calixto
Coordenação geral: Patrícia Lauretti