10, setembro, 2025

Estamos ‘terceirizando’ nossas vidas para os celulares, aponta psiquiatra

Equipamento essencial para a vida cotidiana nos dias de hoje, o aparelho celular está em praticamente nas mãos de todas as pessoas. Informações pessoais, fotos, dados, redes sociais e aplicativos; simplesmente tudo está concentrado nessas “caixinhas”. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2024, 167,5 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade tinham telefone móvel celular para uso pessoal no Brasil. Isto correspondia a 88,9% da população dessa faixa etária. Nas áreas urbanas, 90,5% da população possuíam telefone celular para uso pessoal, enquanto nas áreas rurais esse percentual foi de 77,2%. Os dados são do módulo anual da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) sobre Tecnologia da Informação e Comunicação. Uma pesquisa recente da Reviews.org mostrou que os americanos, por exemplo, checam o celular, em média, 200 vezes por dia. Sendo assim, não é exagero dizer que o celular virou uma forma de extensão do corpo humano, vencido pelo hábito e busca incessante por satisfação contra a ansiedade. Para tratar deste assunto e ampliar a discussão sobre o domínio dessas máquinas na vida das pessoas, o “Um Tema” podcast traz nesta edição o médico psiquiatra Rodrigo Martins Leite, mestre em Políticas Públicas e Serviços de Saúde Mental, que atua no Centro de Saúde da Comunidade (Cecom) da Unicamp.

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